Um dia incomum...

Hoje fui até a casa de minha avó, em Embu-Guaçu/SP. Meu primo de 10 anos estava lá, impressionante como fez-me gastar minhas energias por 1 semana. Pra começar, me fez jogar bola, coisa que nunca faço; andei de bicicleta, corri de um lado pro outro. Suei feito um condenado - porque o tempo esquentou e, eu esperto, de manhã coloquei duas calças e muitas blusas.
O que me interessou foi o cuidado dele com uma bicicleta - eu que não tenho nem cuidado com meu computador, tenho muito menos com a minha bicicleta - enfim, nós andamos com ela pela lama (lá, as ruas são de terra e havia chovido ontem), esta ficou toda enlamaçada. Resolvemos lavá-la. Começamos enchendo um balde com sabão em pó e água, esfregamos toda a bicicleta, deixamos-na brilhante, quando ele diz que já voltava; ao voltar, está com um pedaço de bombril em sua mão e começa a ariar o aro da bicicleta, com a justificativa de que escorregava se estivesse sujo.
Na volta, para aliviar meu tédio, resolvi contar quantos motéis haviam na estrada e, para minha surpresa, haviam 17! E um ainda tinha vídeo K-7, é um luxo.
Minha irmã grita com tudo no trânsito, até que uma hora eu falei "não grita! O cara do caminhão não vai ouvir!".
Por alguns segundos, me senti uma sardinha: dois ônibus, um de cada lado, nos prensando e, por vinte vezes fomos fechados e em quase todas, quase batemos.
Pior foi minha mãe ao me ligar pra passar na farmácia e comprar remédio pra minha cachorra. O nome era muito complicado, portanto, ela foi me ditando as letras, mas o sinal tava fraco e ela foi me dizendo palavras que começavam com cada letra que tinha no nome do remédio. "Navio, Oral..." - Marcelo rindo. Tá foi meio sem graça, mas na hora eu ri.
Chupei uns vinte limões, daqueles tipo mexerica. Era muito azedo, mas como gosto de coisas azedas, não me importei. Quando cheguei aqui (trouxe um saco de limões da casa da minha avó), dei um para o meu vizinho dizendo que era mexerica, só faltou o coitado ter uma convulção.

Bom, paro por aqui.


See ya.

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